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boa leitura!

Já ouviu falar em Neuromarketing? | Blog Mr.Shopper


Quem é profissional da área de marketing certamente já ouviu falar ou conhece bem esta nova modalidade de marketing chamada Neuromarketing. Mas o que seria isso?

São estudos feitos por cientistas em conjunto com profissionais especializados em comportamento humano, que permitem que os profissionais de comunicação descubram como o público reage a um determinado tipo de mídia. Ou seja, estes estudos são capazes de desvendar como o cérebro humano reage para a decisão de uma compra, submetendo indivíduos a máquinas de vídeo de ressonância magnética (MRI), expostos a produtos e campanhas publicitárias, para o monitoramento da atividade cerebral. O que isso quer dizer? Desta forma, os profissionais de neuromarketing, pode saber com mais clareza, quais são as áreas do cérebro que comandam a compra de determinados produtos ou até mesmo serviços. O estudo pode mostrar o motivo de preferirmos uma determinada marca à outra ou por que um anúncio funciona melhor que outro.

O neuromarketing começou a ser estudado no final dos anos 90, pelo médico Berry Zaltman, da Universidade de Harvard, que foi o primeiro a desenvolver pesquisas nesta área. Exames como tomografia computadorizada e a ressonânia magnética, que ajudaram a mapear o cérebro e dinamizaram as operações de tumor cerebral, facilitaram o surgimento do neuromarketing.

Fatores como emoções, lembranças e instintos influenciam na decisão de compra. Um exemplo disso é quando compramos uma determinada marca de sabão em pó somente porque ela nos lembra o cheiro da infância. Logo, a essência do neuromarketing é trabalhar os fatores que controlam essas emoções, para que sejam feitas campanhas publicitárias mais eficientes, visando mais satisfação entre os clientes e seus produtos.

Esta modalidade começou a ser explorada, comercialmente, pela primeira vez em 2.001. A primeira empresa a utilizar o neuromarketing foi a Bright House. Depois dela, várias outras empresas seguiram o mesmo caminho, principalmente indústrias automobilísticas, como a Daimler-Chrysler, na Alemanha.

Desde então o neuromarketing se espalhou pelo mundo, gerando diversas pesquisas em todas as áreas, ajudando as empresas a descobrirem dentre outras coisas, se um anúncio irá se fixar mais na memória das pessoas, se um produto vai ser ou não um sucesso antes de ser lançado e muito mais.

Como nota Silberstein, "Quando as empresas estiverem em condições de descobrir o que movoe os consumidores no nível mais profundo - qual a cor ou forma que os agrada ou que tipo de anúncio publicitário rejeitam - , poderão oferecer produtos que, realmente, satisfaçam as pessoas".

O fato é que o neuromarketing contribui para o marketing no sentido de ter a capacidade de mostrar quais marcas irão fixar melhor na memória das pessoas, além de proporcionar melhroes campanhas publicitárias e gerar melhor retorno a elas, ao mesmo tempo em que pode gerar mais satisfação aos anseios dos consumidores e, consequentemente, maiores lucros.

Este assunto é muito extenso e não daria pra colocar tudo em um único post. Aguardem o próximo post o qual falaremos mais sobre isso.

Um abraço,

Veridiana Cordeiro

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